O liberalismo (econômico) surge na história da Civilização Ocidental como reação ao Mercantilismo , onde toda atividade econômica era controlada pelo Estado. O Estado era um monopólio.     

   E não achavam que devia ser assim, pois a sociedade é governada por leis naturais semelhantes as que existem na natureza. Portanto, o Estado através dos vários governos não deve intervir nesta ordem natural. Com isto criticam o intervencionismo estatal do Mercantilismo.
      Este pensamento coloca a liberdade individual acima de tudo: deve haver liberdade da empresa, liberdade de comércio e o direito á propriedade privada.

     Segundo esta doutrina, grande parte dos problemas econômicos e sociais decorre da intervenção do Estado na economia ao regulamentar preços, salários, trocas comerciais etc. O melhor é deixar que os mecanismos econômicos "naturais" funcionassem. Com isto a economia se organizaria por si mesma, para o bem de todos.
    O único papel próprio do Estado seria o de assegurar as funções básicas da organização da sociedade, particularmente, a liberdade, a propriedade privada, a segurança e a justiça.



   A respeito dos preços, Adam Smith afirma que o preço de mercado de uma mercadoria depende da lei da oferta e da procura. Se um produto existe em grande quantidade e a oferta é maior que a procura, o seu preço de mercado tem uma tendência de queda. Por outro lado, se um produto existe em pequena quantidade, sendo a oferta menor que a procura, seu preço de mercado tende a se elevar.
    A concorrência entre os produtores também ajudaria neste equilíbrio tendo em vista que um produtor não poderia manter os preços de seus produtos excessivamente altos devido a concorrência de outro produtor que poderia oferecer preços mais baixos.

    Desta forma, através da concorrência e da lei da oferta e da procura, o preço de mercado tem a tendência de se aproximar do preço "natural". Os salários dos trabalhadores estão também submetidos a esse regime "natural" orientando-se pela Lei da Oferta e Procura.

     Existiria, portanto, o que se chamava a "mão invisível" do mercado, que equilibraria as disparidades sem a intervenção do Estado que se acontecesse atrapalharia tal equilíbrio natural.

      

    Mas o indivíduo com plena liberdade não se orientará apenas por interesses particulares, não se guiará exclusivamente pela busca do lucro sem pensar no benefício social?
      Sim, respondem os liberais clássicos. Mas a mão invisível do mercado gerará o equilíbrio necessário, de tal forma que, mesmo que cada indivíduo pense unicamente no seu interesse particular, o resultado desta relação entre pessoas individualistas resultará em desenvolvimento e bem-estar para a sociedade como um todo

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TEMA: Liberalismo
ENTREGUE EM:14/Setembro/2012
EQUIPE: Kimberlly Lopes, Nayara Saraiva, Thayná Santana
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